***** Conselho de Segurança debate
 sobre violência nas escolas *****




     O crime ocorrido em uma escola pública na cidade de Suzano, São Paulo, reacendeu a chama da atenção dobrada na segurança pública na área da educação como um todo.
     Na ação violenta, mascarados - um deles menor de idade - invadiram o local matando jovens estudantes com armas e machadinho gerando pânico, deixando 10 famílias em luto e vários responsáveis com seus filhos em hospitais sob cuidados médicos. Logo em seguida, de acordo com a polícia local, os criminosos cometeram suicídio.
     O massacre ainda está sob investigação e o serviço de inteligência trouxe revelações como conversas telefônicas e conversas em chats com discussões sobre planos de execução em massa envolvendo, inclusive, a ação de mais cúmplices também menores de idade.
     Em Niterói, há uma média de 400 escolas sendo inviável a presença constante de um policial em cada unidade  mas já existe um trabalho vinculado à segurança em cada entorno. A repercussão do caso em Suzano alertou pais e educadores  sobre qual seria o melhor posicionamento a seguir diante dos fatos e, dentre algumas sugestões, o Cel. Paulo Henrique, secretário executivo do GGIMS, expôs sua opinião baseada em estudos:

     "Precisamos estudar, entender e agir na causa. Durante análises do projeto "Pacto contra a Violência", descobrimos como a violência nasce dentro de casa, se desenvolve na rua e na escola e a gente enquanto segurança pública tem agido no final da linha. Se não agir na origem, nós não vamos conseguir combater a violência." 

     O comentário do Coronel poderia fazer parte de uma explicação plausível diante da descoberta do perfil dos assassinos de Suzano que acumulavam problemas familiares, sentimento de desprezo, com parentes dependentes químicos, com histórico sendo vítimas de bulliyng e gostos duvidosos para jogos mortais de combate com armas.

     "Precisamos de um tratamento mais integrado nas escolas e intensificar a atenção para poder dar um diagnóstico profissional final. Saber identificar o que é um bulliyng, o que é depressão e entender o estado que aquele ser humano está passando", complementou o presidente do Conselho Moacyr Chagas.
     Moacyr ainda propôs criar uma lei obrigando os profissionais de educação, porteiros e inspetores a participar de cursos específicos de segurança com o  comandantes do 12BPM.
        O CMT Guerra assumiu recentemente o 12BPM e afirma que está realizando operações em conjunto com as delegacias da região obtendo resultados positivos. Durante o período de Carnaval, o batalhão apreendeu 8 fuzis, 50 pistolas, 14 revólveres e um simulacro.

Texto e fotografia : Renata Cardoso

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