* Niterói inicia maior obra de dragagem do Brasil com a presença do presidente Lula *


 


Prefeitura vai investir R$ 140 milhões na dragagem do Canal de São Lourenço. Intervenção vai ampliar o acesso ao complexo naval e portuário da cidade

 

         A maior obra de dragagem do Brasil foi iniciada em Niterói nesta terça-feira (02). A cerimônia realizada no Porto da cidade reuniu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o prefeito de Niterói, Axel Grael e o ex-prefeito e o atual secretário Executivo do município, Rodrigo Neves, para o início das atividades de ampliação do Canal de São Lourenço. A obra vai permitir o acesso de grandes embarcações à infraestrutura aquaviária do Complexo Naval e Portuário da cidade, localizado na Baía de Guanabara. A Prefeitura de Niterói vai investir R$ 140 milhões para viabilizar o projeto. A Intervenção tem o objetivo de alavancar toda a produção naval e pesqueira da região. Serão gerados cerca de 20 mil empregos diretos e indiretos.


      "Voltamos com o compromisso de colocar a casa no lugar. Só em janeiro e fevereiro, a gente já gerou 500 mil empregos formais. Podem ter a certeza que vai vir mais coisa para Niterói, como a Escola de Pesca, que vamos executar junto com a Prefeitura. Tenham certeza que a gente vai recuperar a indústria naval brasileira porque não é possível um país do tamanho do Brasil, onde 90% de todo o comércio é feito pelo mar, ter um déficit comercial na balança por conta dos nossos produtos (da indústria naval) serem todos importados e comprados em navios de bandeira estrangeira", destacou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

      O desassoreamento deste trecho da Baía de Guanabara acontecerá entre a Ilha da Conceição e a Ponte Rio-Niterói e aumentará de 7 para 11 metros a profundidade (calado), o que permitirá o aumento da função operacional dos estaleiros, o estímulo a novas construções de embarcações e a movimentação do setor de reparos e offshore. Na década de 1970, a construção naval e de marinha mercante chegou a empregar mais de 40 mil trabalhadores no estado. Em 2014, a Frente Marítima com base em offshore e o setor pesqueiro também chegaram a empregar cerca de 40 mil pessoas. Só em Niterói, eram mais de 20 mil trabalhadores.

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